segunda-feira, 12 de agosto de 2013

rosas...

Em noite de inverno, o homem cheio de letras ouviu às suas costas: “Que jardim rosido!” 
Quis assim a trilha do acaso indicar encanto ao regrado homem por tortuosa frase.
Mesmo que de passagem, ele pensou: “Pro diabo todo capricho gramatical,  humores todos da sintaxe, todo cabresto morfológico! Por que haveria eu de insistir que florido o jardim é, todas rosas ele tem, se muito mais ele pode ser, se tão somente “rosido” ele é. Ah, esta moça que não ouso saber quem é, tem a voz macia e sabe tudo de bom português”.

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