(poeminha fonético)
Na lua
se via Luana,
Luana vivia no mundo da lua.
Longe, leve, linda.
Luana alegava que lá,
na lua,
não era só ela,
pois um lobisomem
tinha por leito
o outro lado da lua.
Laís, Leila, Lívia, Lorena e Luiza,
suas colegas,
falavam:
larga de lorota, Luana,
isso é coisa leviana.
Intolerantes,
Os tolos alunos do colégio
legaram a Luana
o apelido de lunática.
Em lírica
lucidez,
Luana,
nada lisonjeada,
limitou-se às lágrimas,
Leal à Luana,
só o lobisomem,
que levou ao lado luminoso da lua
um latido
lamentoso.*
* Lamentável é que só muitos e muitos anos depois os
cientistas descobriram um lobisomem (então velhinho) no outro lado da lua.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário