sábado, 22 de junho de 2013

Patriarca...


Na esquina da Patriarca, a porta descerrada, pichada, a loja violada.
Óculos, relógios, bugigangas levadas por mãos afoitas. Nenhuma monetária transa. Ação à vista, sem troco, sem nada.

Curiosa cena: ali ao lado, virginal, incólume livraria.
Na confusão, ninguém se deu por livros. Em correria, nenhuma mão deles se apropria; a massa encrespada não surrupia livros. Nas prateleiras, todos os autores em desabusada ordem. Para as coisas literárias dispensam-se tropas de choque. Volver!
Fúrias e ganas se bastam com relógios e outras coisas bacanas...

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