sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A viva moça e a morta flor...

Que falta de senso mostra ter o sujeito em praça pública ao não ver à mão da moça buquês, ramalhetes de intensa florada, mas tão só uma única flor. Que falta de discernimento mostra ter o sujeito entre a multidão ao não ver que a moça só entre tantos tem em si tanta vida que toma a pálida flor por campo florido. Donde vem vigor assim, que dá ao olhar da moça brilhos muito além do que pode oferecer a mísera flor? Que tanto tem essa moça entre tantos que dá vidas à morta flor?

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