Que falta de senso mostra ter o sujeito em praça pública ao não
ver à mão da moça buquês, ramalhetes de intensa florada, mas tão só uma única
flor. Que falta de discernimento mostra ter o sujeito entre a multidão ao não
ver que a moça só entre tantos tem em si tanta vida que toma a pálida flor por
campo florido. Donde vem vigor assim, que dá ao olhar da moça brilhos muito
além do que pode oferecer a mísera flor? Que tanto tem essa moça entre tantos
que dá vidas à morta flor?
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